31 May, 2007

Poupança de Energia!

A edp tenta cada vez mais sensibilizar as pessoas para a poupança de energia, depois de lançarem o primeiro vídeo dizendo que devemos apostar nas energias alternativas agora lançam uma segunda parte mostrando o quanto é importante pouparmos energia!

03 May, 2007

Parque eólico Careón

Nos passados dias 12 e 13 de Abril realizamos uma visita de estudo à cidade de Corunha, em Espanha, com o objectivo de visitar e explorar diversos estabelecimentos relacionados com a nossa área. Um desses estabelecimentos foi o “Parque eólico Careón” onde nos surgiu a oportunidade de conhecer todo o processo que envolvia o funcionamento e realização do parque sendo a visita guiada por um funcionário/ responsável do mesmo.

13 March, 2007

Visita à Braval



No passado dia 7 de Março realizamos uma visita de estudo ao estabelecimento da Braval, orientada pela Dr. Isabel, com o objectivo de aprofundar os nossos conhecimentos sobre o Biogás, aproveitando, assim, a oportunidade para conhecer as outras divisões do estabelecimento.


À entrada da Braval














06 March, 2007

Energia Solar: Abundante, mas cara!

A energia solar é uma energia limpa, renovável e abundante, porém, é muito difícil de usá-la directamente. Existem três maneiras de fazer o seu uso:
Apartir das células fotovoltáicas, que são consideradas as que mais prometem da energia solar; apartir da luz solar, que é directamente transformada em energia, através de placas que viram baterias; e a partir dos captadores planos, ou, colectores térmicos, que, num lugar fechado, aquecem a água, que com pressão do vapor, movem turbinas ligadas aos geradores.
Também chamados de captadores de energia, os espelhos côncavos reflectores, mantêm a energia do sol que aquecem a água com mais de 100° C em tubos, que com a pressão, movimentam turbinas ligadas ao gerador. O único e pequeno problema dos espelhos côncavos, é que eles têm que acompanhar directamente os raios do sol, para fazer um aproveitamento melhor.Como à noite e em dias chuvosos não tem sol, a desvantagem da energia solar, é que nesses casos ela não pode ser aproveitada, por isso que é melhor produzir energia solar em lugares secos e ensolarados.

Questionário dirigido ao Engenheiro Pedro Machado


Objectivo:
Informarmo-nos acerca do projecto pendente da Braval em relação ao Biogás.

Sabemos que tem um projecto em discussão para a produção do Biogás. Será que pode dizer-nos em que ponto está este projecto?

Temos um projecto que se denomina Ecoparque Braval que prevê a valorização do Biogás .
Há 10 anos era extremamente complexo educar as pessoas para a separação dos lixos mas, em contrapartida, hoje fazemos as coisas atempadamente e, portanto, temos as seguintes soluções: de 8 anos de posição neste aterro, já existem cerca 8000 000 000 de quilos de resíduos.
Com o projecto do Ecoparque Braval vamos valorizar o gás do aterro e ainda vamos fazer um projecto de valorização de resíduos orgânicos, isto é, os lixos que vem das nossas casas passarão por uma triagem importantíssima e mais tarde passaremos a valorizar o gás que vai ser transformado em energia eléctrica.
Até agora os resíduos eram queimados porque queremos tornar isto o melhor possível.
Nota: A Braval têm um queimador que queima 300 m3 de gás por hora, gás esse que passará a ser aproveitado.



Então, se é viável e tem um grande potencial energético, porque é que ainda se queima esse gás?

Para vivermos melhor e não sermos incomodados com o cheiro. Como sabem, é extremamente complicado conseguir que não haja cheiros e nós, felizmente ou infelizmente, só em 10% dos dias do ano é que existe o mau odor pois existe muita humidade e a matéria orgânica em decomposição, cria um ácido sulfídrico que provoca um cheiro muito intenso. Como queimamos, tentamos que se liberte o mínimo de gases para a atmosfera. Queima-lo visa, essencialmente, valorizar os resíduos que até agora eram vistos como recursos que deixam de ter utilidade e hoje isto tem valorização, e é isso que vamos fazer, aproveitar o biogás do aterro e terminar com o destino que até agora era dado, o aterro sanitário.



Assim sendo o projecto vai avançar?


Sim, o projecto vai avançar e só não tem avançado porque nós lançamos uma candidatura em 2005 que previa 20 000 toneladas de resíduos e a U.E, para Portugal, para o tratamento destas 20 000 toneladas, sugeriu 8 000 000 Euros, porém não chega. Por isso em 2006 lançamos propostas e a proposta mais barata que nos propuseram foram 11 000 000 Euros.
Das duas uma: ou Bruxelas nos dá este diferencial, o que sabemos que não dá, ou vamos fazer um novo projecto de forma a que não tenhamos uma parte do dinheiro, avançando assim para 200 000 toneladas tratadas pedindo deste modo 30 000 000 Euros para que consigamos ter um projecto viável e o mais barato possível para as pessoas de Braga, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Amares, Terras de Bouro e Vila Verde. Por isso o projecto não está pendente, mas sim em discussão e reprogramação financeira.
NOTA: Braga, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Amares, Terras de Bouro e Vila Verde tem a tarifa do lixo mais barata do país porque têm tido uma gestão como se a Braval fosse uma empresa privada.


Do ponto de vista desta empresa, há vantagens económicas e/ou ambientes para a produção do Biogás?
É um investimento de 8 milhões de euros, fica mais barato construir um novo aterro, só que do ponto de vista ambiental é a valorização de resíduos, não nos podemos dar ao luxo de deixar coisas que tenham utilidade deixarem de a ter.
Por isso nós não podemos olhar para isto do ponto de vista financeiro. Se disséssemos que era para dar riqueza, então aumentava-se as tarifas do lixo e cobrava-se mais ás pessoas, e aí sim, dava lucro.
É rentável a energia eléctrica, só que o lucro não é o objectivo máximo. O objectivo máximo é a valorização energética e a melhoria da qualidade de vida ambiental.


É capaz de nos dizer se a obtenção do Biogás está a realizar-se noutros aterros do país?
Neste momento já há outros aterros que também estão a realizar estratégias de valorização dos resíduos orgânicos. Quanto ao aproveitamento do Biogás, propriamente dito, neste momento apenas três aterros no país já realizam esse aproveitamento do Biogás, extraem-no e em vez de o queimar, transformam-no em energia eléctrica.

Têm em vista outros projectos relacionados com as energias alternativas?
Temos muitos para o bem ambiental, como por exemplo a compostagem, os veículos em fim de vida que são veículos para mandar reciclar… Agora, em relação às energias alternativas temos um que é a valorização dos óleos alimentares usados para transformar em Biodiesel. E em relação à produção de Biodisel, somos os únicos do país a falar nisso, ou seja, somos os pioneiros, pois é um projecto ambiental e tem como objectivo transformar resíduos em combustível, combustível esse que faz com que paremos de consumir combustíveis fósseis para começar a consumir resíduos com potencial energético.



Nota alguma diferença no comportamento das pessoas em relação à separação dos lixos?
Em 6 anos, as pessoas, começaram a separar nestes 6 concelhos 900 toneladas, e neste momento já estão nas 8 000 toneladas. Há pessoas que separam muito bem mas há outras que separam muito mal o lixo, pois põem dentro dos ecopontos lixo não reciclável, contaminando assim o que está dentro dos ecopontos. E isto tem a ver com a falta de educação e informação das pessoas.


E o que é que a Braval está a fazer para tentar sensibilizar um pouco mais as pessoas?
Sensibilização ambiental. Vamos às escolas, às juntas de freguesia, apoiamos rádios para transmitir mensagens para sensibilizar as pessoas e ao longo do ano vamos mudando a nossa mensagem para que as pessoas sintam mais a responsabilidade de separar. Vamos às empresas e já as empresas têm a preocupação de seleccionar os resíduos.


A mensagem principal é esta: a missão da Braval é só uma, tratar de resíduos da melhor forma possível.


A Braval foi construída em 1996, encerrou as lixeiras do concelho, construiu um aterro, implementou a escolha selectiva e está a fazer um ecoparque para valorizar os resíduos.

Entrevista realizada no dia 29 de Outubro de 2006 pelas alunas do grupo energético.

27 February, 2007

Energia Eólica: limpa, mas “ventodependente”!

É a energia mais limpa que existe. A chamada energia eólica, que também pode ser denominada de energia dos ventos, é uma energia de fonte renovável e limpa, é inesgotável e não poluente. O vento (fonte da energia eólica), faz girar hélices que movimentam turbinas, que produzem energia. O único lado negativo que a energia eólica possui é que como depende do vento, que é um fenómeno natural, ele faz interrupções temporárias, a maioria dos lugares não tem vento o tempo todo, e não é toda hora que se produz energia. O outro lado negativo, é que o vento não é tão forte como outras fontes, fazendo o processo de produção ficar mais lento. Não são muitos os lugares que existem condições favoráveis ao aproveitamento da energia eólica, ou seja, não é todo lugar que apresentam ventos constantes e intensos.